Tentar impedir a guerra na Ucrânia, espalhar medo entre políticos conservadores e fazer diplomacia com a Coreia do Norte, como o presidente dos EUA fez em seu primeiro mandato, tudo isso rende pontos.
A Ucrânia terá que ceder mais território do que teria feito em abril de 2022 — quando os EUA e o Reino Unido a convenceram a não fazer um acordo de paz — mas ganhará soberania e acordos de segurança internacional.
A queda de Damasco e a ascensão do HTS sinalizam uma mudança perigosa na Síria, aprofundando a instabilidade regional e o isolamento da Palestina. De Israel à região do Sahel na África, o que vem a seguir?
O futuro da Síria sob o spin-off da Al-Qaeda HTS virá em apenas dois sabores, escreve Jonathan Cook. Ou se submeta e conluie como a Cisjordânia, ou acabe destruída como Gaza.
O presidente russo disse que a Rússia realmente venceu na Síria porque a ameaça jihadista aparentemente acabou, o que era o objetivo de Moscou o tempo todo. Mas ele ignorou o que ele havia dito anteriormente ser o papel do Ocidente naquele conflito, escreve Joe Lauria.
Há paralelos entre seus papéis na Síria e na Ucrânia. Mas Abu Mohammad Jolani pode ser tão facilmente controlado pelos EUA, Israel e Turquia (que podem ter interesses conflitantes) quanto Volodymyr Zelensky?
A ambição de Netanyahu de transformar a região por meio da guerra, que remonta a quase três décadas, está se concretizando diante de nossos olhos, escreve Jeffrey Sachs.