John Pilger morreu há um ano, em 30 de dezembro de 2023. Melhor do que qualquer outra pessoa, ele usou seus talentos prodigiosos para simplesmente fazer seu trabalho como repórter, escreve Joe Lauria.
O Dr. Gabor Maté, um renomado especialista em trauma, discute a psicologia de soldados israelenses, combatentes da resistência palestina, sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, nazistas e até mesmo dele mesmo.
Joe Bader recorda Charles Horman, Frank Teruggi, Ronni Moffit e Orlando Letelier – todos mortos pela junta militar chilena apoiada por Kissinger-Nixon que derrubou o governo Allende.
Citando exemplos da liderança de Richard Nixon, a historiadora Joan Hoff-Wilson refere-se a Henry Kissinger como “um mensageiro glorificado”, escreve Robert Scheer.
O diplomata mais notório dos Estados Unidos estava por detrás de importantes tratados de controlo de armas nucleares com a URSS, que mantiveram um limite sobre a possibilidade de intercâmbio nuclear catastrófico.
O Chile sob Pinochet foi o terreno experimental para um projecto económico, o neoliberalismo, que inspirou tanto Ronald Reagan como Margaret Thatcher. Foi também um laboratório de tortura e desaparecimento forçado de seres humanos, escreve Brad Evans.
Lisboa, depois da revolução, foi a sala de aula do autor. Enquanto Washington fazia de outra nação uma das suas experiências de realidade alterada, a imprensa dos EUA jogava POLO – “o poder de deixar de fora” – com abandono.
Os americanos compreender-se-ão de forma menos fantástica se considerarem até que ponto o fim do Sistema de Serviço Seletivo, há meio século, lhes deu permissão para adormecerem o seu eu público.
O papel do antigo conselheiro sénior de política externa dos EUA – que acaba de completar 100 anos – tem sido exagerado no mundo árabe. Mas isso não é para exonerar seus crimes.
A viagem europeia de Zelensky pode ser vista como a preparação para a reunião da aliança militar atlântica na Lituânia, dentro de dois meses, escreve MK Bhadrakumar.