O ataque do governo Trump ao corajoso relator especial da ONU é um prenúncio de um mundo sem regras, onde Estados desonestos, como os EUA e Israel, cometem crimes de guerra sem restrições.
As represálias da Casa Branca contra o TPI e seu promotor-chefe pela emissão de mandados de prisão para líderes israelenses por crimes de guerra reduziram muito a capacidade de funcionamento do tribunal, de acordo com vários meios de comunicação.
Israel está causando fome a 2 milhões de palestinos na Faixa de Gaza — um crime de guerra deliberado — enquanto a comunidade internacional não age, escreve Ramzy Baroud.
Trinta e sete estados, a ONU e ONGs internacionais condenaram a negação de ajuda de Israel à população faminta de Gaza no Tribunal Internacional de Justiça na semana passada, relata Marjorie Cohn.
Nada do que ouvimos até agora do estado israelense dá confiança de que o acordo de cessar-fogo de Gaza durará além da primeira fase, escreve Michel Moushabeck.
Estima-se que levará 80 anos para reconstruir Gaza, escreve Jonathan Cook. Como um “estado palestino soberano e viável”, ou um “futuro melhor”, vai emergir de ruínas dessa escala?
Marjorie Cohn levanta a possibilidade de o governo dos EUA invocar a “Lei de Invasão de Haia” de 2003 para extrair autoridades israelenses do TPI se forem presas.
Um painel de juízes do TPI disse que há “motivos razoáveis para acreditar” que o primeiro-ministro e o ex-ministro da defesa de Israel são culpados do “crime de guerra de fome como método de guerra” e outros “crimes contra a humanidade”.