Joe Bader recorda Charles Horman, Frank Teruggi, Ronni Moffit e Orlando Letelier – todos mortos pela junta militar chilena apoiada por Kissinger-Nixon que derrubou o governo Allende.
O neto de Salvador Allende, o presidente democraticamente eleito do Chile que foi deposto por uma junta fascista apoiada pelos EUA há 50 anos, em 11 de Setembro de 1973, falou com a CN numa conferência na Austrália em memória do golpe. (com transcrição em espanhol).
Zoe Alexandra relata as comemorações do golpe de 1973 no Chile, incluindo uma vigília à luz de velas no Estádio Nacional de Santiago, um dos maiores centros de tortura e detenção durante a ditadura de Pinochet.
O Chile sob Pinochet foi o terreno experimental para um projecto económico, o neoliberalismo, que inspirou tanto Ronald Reagan como Margaret Thatcher. Foi também um laboratório de tortura e desaparecimento forçado de seres humanos, escreve Brad Evans.
Quando os militares chilenos derrubaram o governo democraticamente eleito de Allende em 11 de Setembro de 1973, as autoridades britânicas trabalharam com a nova junta enquanto esta cometia atrocidades generalizadas, mostram ficheiros desclassificados, relata Mark Curtis.
Na altura, há 50 anos, na segunda-feira, o golpe não foi visto apenas como um ataque ao governo de Unidade Popular de Salvador Allende, escreve Vijay Prashad. Foi um ataque ao Terceiro Mundo.
Uma taxa global de “desligamento” superior a 70% entre os jovens não será fixada pela “formação de competências” ou pelo “empreendedorismo social”, escreve Vijay Prashad.
Os alvos das balas de Washington têm sido líderes que tentaram afirmar a soberania económica da sua nação, escreve Jeremy Kuzmarov nesta resenha de um novo livro de Vijay Prashad.
Vijay Prashad conversa com Daniel Jadue, prefeito da Recoleta — na capital em expansão de Santiago — sobre a experiência de sua cidade na reconstrução do setor público.
Os ficheiros desclassificados mostram que a Grã-Bretanha conduziu uma ofensiva de propaganda secreta para impedir Allende de vencer duas eleições presidenciais democráticas, relata John McEvoy.