
Enquanto o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial é assinalado na sexta-feira, poucos norte-americanos conhecem o papel importante da União Soviética nessa vitória, o que os torna vulneráveis às mensagens anti-russas de hoje.
As instituições modernas que travam a ascensão da barbárie estão a ser enfraquecidas, escreve Lawrence Davidson.
Os defensores de Israel estão a usar uma lógica errada ao tentar rotular os apoiantes da antiga táctica dos boicotes como anti-semitas, argumenta Lawrence Davidson.
A demonização actual da Rússia é especialmente ofensiva quando vista contra o sofrimento do povo russo, que Natylie Baldwin recordou numa visita ao monumento que homenageia a defesa de Leningrado contra um cerco brutal nazi.
Enquanto se diz aos americanos que têm muito medo de um novo (e velho) inimigo – a Rússia – existe uma realidade mais complexa no terreno, um povo orgulhoso e determinado, como Gilbert Doctorow testemunhou numa marcha do Regimento Imortal.
A guerra de propaganda do Ocidente contra a Rússia filtra os acontecimentos ali através de um prisma de cinismo e desprezo, mas isso ignora a componente humana de um país que ainda se lembra das profundas cicatrizes pessoais da Segunda Guerra Mundial, como reflecte Gilbert Doctorow.