
Não importa quantas provas Robert Parry tenha produzido ao longo dos anos, abrindo buracos na história oficial, os meios de comunicação social recusaram-se a reexaminar o caso ou a tratá-lo seriamente, escreve Nat Parry.
Os principais meios de comunicação dos EUA evitam a palavra “golpe” quando um líder desfavorecido é deposto, mas o silêncio em torno do golpe de Estado iraniano de 1981 também pode ter servido o interesse político de Ronald Reagan em manter em segredo o seu próprio “golpe”, como reflecte Mahmood Delkhasteh.
Exclusivo: o ex-presidente do Irã, Bani-Sadr, ao criticar a história imprecisa em “Argo”, diz que a maioria das autoridades iranianas queriam um fim rápido para a crise dos reféns entre os EUA e o Irã em 1980, mas a campanha presidencial de Ronald Reagan fechou um acordo com o aiatolá Khomeini para adiar a libertação de reféns, relata Robert Parry.