O massacre de Israel no acampamento em Rafah é apenas o mais recente. Há décadas que Tel Aviv – tal como Washington – tem desafiado qualquer tentativa de aplicar o direito humanitário internacional às suas acções.
O agora reformado chefe da inteligência nacional israelita passou quase uma década a tentar intimidar Fatou Bensouda para que suspendesse uma investigação de crimes de guerra, concluiu uma importante investigação da imprensa.
Mona Ali Khalil lista os crimes de Israel de A a Z e diz que a ONU deve cumprir a sua responsabilidade de proteger os civis em Gaza e responsabilizar todos os perpetradores de atrocidades em massa.
O duplo padrão do TPI no tratamento da Ucrânia e da Palestina deve-se em grande parte à coerção política por parte dos EUA, que nem sequer é parte no Estatuto de Roma do tribunal, escreve Marjorie Cohn.
Grupos de defesa dos direitos humanos criticam a inacção do procurador do TPI num ano em que mais de 200 palestinianos, incluindo muitas crianças, foram mortos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, escreve Marjorie Cohn.
Rashida Tlaib disse que o tribunal internacional tem o dever de investigar e fazer justiça às vítimas de violações dos direitos humanos e crimes de guerra na Palestina.
O relatório detalhado do Tribunal Penal Internacional sobre alegados crimes de guerra do Reino Unido no Iraque é chocante, mas o que é verdadeiramente chocante é o quadro terrível que emerge claramente das atitudes do TPI em relação a uma potência ocidental, escreve Craig Murray.
Marjorie Cohn relata sobre uma queixa de crimes de guerra apresentada ao TPI contra o presidente dos EUA, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o conselheiro de Trump, Jared Kushner