O que os Estados Unidos fizeram com o Chile entre 1970 e 1973 é exatamente o que eles vêm fazendo com a Venezuela desde a campanha de "pressão máxima" de Trump em 2017.
Zoe Alexandra relata as comemorações do golpe de 1973 no Chile, incluindo uma vigília à luz de velas no Estádio Nacional de Santiago, um dos maiores centros de tortura e detenção durante a ditadura de Pinochet.
Enquanto o regime assassinava opositores políticos, uma unidade de propaganda do Reino Unido transmitia material à inteligência militar do Chile e ao MI6 era conivente com um importante orquestrador do golpe, mostram ficheiros recentemente desclassificados, relata John McEvoy.
Quando os militares chilenos derrubaram o governo democraticamente eleito de Allende em 11 de Setembro de 1973, as autoridades britânicas trabalharam com a nova junta enquanto esta cometia atrocidades generalizadas, mostram ficheiros desclassificados, relata Mark Curtis.
Na altura, há 50 anos, na segunda-feira, o golpe não foi visto apenas como um ataque ao governo de Unidade Popular de Salvador Allende, escreve Vijay Prashad. Foi um ataque ao Terceiro Mundo.
Uma taxa global de “desligamento” superior a 70% entre os jovens não será fixada pela “formação de competências” ou pelo “empreendedorismo social”, escreve Vijay Prashad.
A Starbucks no Chile foi a que mais sofreu multas por práticas anti-sindicais concebidas na sede de Seattle, onde foi preparada uma dura campanha contra os funcionários dos EUA, escreve Andrés Giordano.