Os russos têm vindo a aparecer, intermitentemente, há mais de sete décadas. Embora estas imaginações conjuradas possam ser ridículas, as consequências de uma cultura de medo da Guerra Fria estão longe de ser engraçadas.
Enquanto o fracasso mundial em impedir massacre após massacre em Gaza mostra o profundo fracasso do sistema internacional centrado na ONU, Vijay Prashad volta a atenção para o conflito que paira sobre o Nordeste Asiático.
Os impérios construídos com base no domínio alcançado através de forças armadas poderosas e expansionistas tornam-se necessariamente cada vez mais autoritários, corruptos e disfuncionais, escreve William J. Astore. Em última análise, eles estão fadados ao fracasso.
Vejamos como os europeus respondem quando lhes dizem que o seu dividendo da paz será doravante gasto na maquinaria de guerra – quando agora são “obuseiros em vez de hospitais”, como diz um artigo do New York Times.
Nos meios de comunicação social não é permitido falar sobre as acções dos EUA-NATO que diplomatas, políticos, académicos – até mesmo o chefe da CIA – há muito alertaram que levariam à guerra na Ucrânia.
No que diz respeito à astropolítica, os autores observam que, na altura em que Pequim conseguiu contribuir para a Estação Espacial Internacional, o Congresso dos EUA já a tinha impedido de o fazer.
Os ficheiros desclassificados mostram que a unidade de propaganda do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido encobriu a cumplicidade de Washington no derramamento de sangue de civis durante a sua guerra devastadora no Vietname, relata John McEvoy.