Enquanto o fracasso mundial em impedir massacre após massacre em Gaza mostra o profundo fracasso do sistema internacional centrado na ONU, Vijay Prashad volta a atenção para o conflito que paira sobre o Nordeste Asiático.
Os impérios construídos com base no domínio alcançado através de forças armadas poderosas e expansionistas tornam-se necessariamente cada vez mais autoritários, corruptos e disfuncionais, escreve William J. Astore. Em última análise, eles estão fadados ao fracasso.
Vejamos como os europeus respondem quando lhes dizem que o seu dividendo da paz será doravante gasto na maquinaria de guerra – quando agora são “obuseiros em vez de hospitais”, como diz um artigo do New York Times.
Nos meios de comunicação social não é permitido falar sobre as acções dos EUA-NATO que diplomatas, políticos, académicos – até mesmo o chefe da CIA – há muito alertaram que levariam à guerra na Ucrânia.
No que diz respeito à astropolítica, os autores observam que, na altura em que Pequim conseguiu contribuir para a Estação Espacial Internacional, o Congresso dos EUA já a tinha impedido de o fazer.
Os ficheiros desclassificados mostram que a unidade de propaganda do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido encobriu a cumplicidade de Washington no derramamento de sangue de civis durante a sua guerra devastadora no Vietname, relata John McEvoy.
Washington e os seus aliados procuram permanecer hegemónicos e enfraquecer a China e a Rússia ou erguer uma nova Cortina de Ferro em torno destes dois países, escreve Vijay Prashad. Ambas as abordagens poderiam levar a um conflito militar suicida.
Scott Ritter diz que o presidente russo está a trabalhar a partir de um manual de 2007, quando alertou os líderes europeus para a necessidade de um novo quadro de segurança para substituir o sistema construído pelos EUA e pela NATO.