Enquanto Downing Street endossa a “poderosa vingança” de Netanyahu, David Cronin fornece um resumo sobre o apoio britânico a Israel desde 1948, o que envolveu uma série de reviravoltas.
Cinquenta anos após o golpe assassino no Chile, o mais importante artista político do Reino Unido, Peter Kennard, conta como o Barbican censurou o seu trabalho para aplacar altos responsáveis financeiros chilenos e banqueiros britânicos.
Os cidadãos comuns do Reino Unido têm sido propagandeados com a crença de que o Estado deveria de alguma forma regular a actividade económica para um bem maior.
O que tivemos aproximadamente entre 1920 e 1990, quando votar realmente poderia fazer a diferença, não é o que temos agora. Vivemos, em vez disso, numa sociedade pós-democrática.
Assim que Nelson Mandela foi libertado da prisão, após 27 anos, na África do Sul, ainda em regime de apartheid, as autoridades do Reino Unido exerceram pressão sobre ele em prol de interesses comerciais, mostram ficheiros desclassificados, relata Mark Curtis.
Pessoas estão a ser presas numa fábrica no Reino Unido pertencente ao maior fabricante de armas de Israel por nada fazerem senão exercerem o direito democrático de protestar.
Se Julian Assange for extraditado, enfrentará um processo ao abrigo de uma severa lei de espionagem com raízes na Lei Britânica de Segredos Oficiais, que faz parte de uma história de repressão à liberdade de imprensa, relata Joe Lauria.
O colapso e o resgate do Banco de Silicon Valley mostram que pouco mudou para os actores financeiros imprudentes, escreve Les Leopold. Se as instituições financeiras estão tão interligadas que não podemos deixá-las falir, deveriam ser geridas como serviços públicos.
A prisão de três activistas climáticos do Reino Unido deveria constituir mais um aviso para quem espera que os juízes defendam as liberdades. O actual sistema jurídico adaptar-se-á a qualquer quadro jurídico ordenado pelos governantes.
Ao contrário da Alemanha e da França, por exemplo, que por vezes seguem com relutância as ordens de Washington, a Grã-Bretanha é um ávido co-participante no aventureirismo dos EUA, diz Joe Lauria.