O discurso de Vladimir Putin no Valdai Club na semana passada, logo após a divulgação da Estratégia de Segurança Nacional pela administração Biden, mostra como as linhas de batalha foram traçadas.
À medida que se aproximam as eleições intercalares nos EUA, o fosso entre a descrição da guerra na Ucrânia feita pelos meios de comunicação ocidentais e a guerra real travada no terreno parece estar a aumentar de forma mais dramática.
MK Bhadrakumar diz que a decisão da OPEP+ poderá mudar o quadro de segurança na Ásia Ocidental mais do que qualquer coisa desde a Revolução Iraniana de 1979.
O Reino Unido previu um “confronto sério entre a Rússia e a Ucrânia” já em 1992, mostram ficheiros desclassificados, relata Phil Miller. Um alto funcionário questionou mesmo se a Ucrânia era “um país real”.
Ray McGovern analisa os principais antecedentes que - graças à mídia - poucos americanos conhecem sobre a guerra mais ampla em 77 anos que está agora à nossa porta.
A cobertura ocidental da cimeira da semana passada no Uzbequistão coloca-nos cara a cara com a forma como os americanos não deveriam ver o mundo girar.
Após os protestos da semana passada, Marcy Winograd está a amplificar o apelo do presidente mexicano Obrador ao diálogo entre Biden, Putin e Zelensky para pôr fim à guerra por procuração.
Já passou da hora de os EUA reconhecerem as verdadeiras fontes de segurança: a coesão social interna e a cooperação responsável com o resto do mundo, em vez da ilusão de hegemonia, escreve Jeffrey D. Sachs.