Em uma entrevista de despedida ao The New York Times, o secretário de Estado de Biden faz um relato sóbrio do mundo que o regime em aposentadoria agora deixa, mas que é tão chocantemente distante da realidade que chega a ser assustador.
Ao mesmo tempo em que apoia indiretamente as atrocidades genocidas que agora denuncia no Sudão, o governo Biden promove um carregamento de armas de US$ 8 bilhões para Israel como um ponto final sangrento na longa carreira política do presidente dos EUA.
O trabalho em equipe dos neoconservadores dos EUA com o Lobby Israelense marcou uma das maiores calamidades globais do século XXI, escreve Jeffrey Sachs.
A longo prazo, essa violência indiscriminada travada por Netanyahu e aqueles que conduzem a política do Oriente Médio na Casa Branca cria adversários que, às vezes, uma geração depois, superam em selvageria — chamamos isso de terrorismo.
As elites políticas dos Estados Unidos não são impotentes para conter o regime desonesto de Israel: elas são impotentes para agir contra o lobby grotesco, liderado, mas não limitado a, o AIPAC, ao qual elas se venderam.
O secretário de Estado dos EUA ignorou evidências de guerra de cerco contra civis em Gaza porque sabia que não enfrentaria consequências, escreve Caitlin Johnstone.
Edward Lozansky diz que Zelensky — que se encontrará com Biden em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU — quer desesperadamente que o presidente dos EUA dê aprovação para que mísseis britânicos voem para a Rússia.